Resenha: Tranformers 4 - A Era da Extinção


Com dezenas de explosões do inicio ao fim, esta nova investida dos Transformers no cinema inevitavelmente repeti a mesma formula dos seus antecessores, ressalva apenas para o primeiro filme da franquia. 5 anos após os acontecimentos de Chicago, nada mudou, a trama continua a mesma, mas não existe nada que ligue direta ou indiretamente o 3º filme com esta nova fita, o antes inquebrável vinculo que estia entre Sam e seu carango amarelo simplesmente evaporou e não houve menção alguma aos seus aliados humanos de outrora.


Nos é apresentado um Optimus Prime desacreditado na humanidade e totalmente rancoroso com a mesma, sugerindo ate a morte humano culpado por tudo, mas mesmo assim ele facilmente começa a confiar no então desconhecido cientista Cade, todo o ódio que Optimus tem com a humanidade não foi explicado nem explorado apenas jogado na sua cara. Seria muito mais fácil ter matado o Sam e sua turma colocando a culpa nos Autobots, mas no fundo tudo ocorreu por traição dos humanos e assim daria mais sentido pelo fato deles terem se tornados refugiados.

A equipe dos Autobots não pode-se ser chamada de equipe, eles parecem que regrediram a pré-adolescência, com brigas sem sentido e atitudes infantis, mas bem, isso era esperado de um filme com classificação de 10 anos, a equipe é formada pelo: Drift um Carro-Robô-Samurai-Alienígena, o Babobi completamente imaturo e infantiloide, o Ratchet pra mim um provável traidor e o Hound o gordo boa praça porradeiro.

O casal é totalmente descartável, não existe um pingo de química entre eles, fazendo um casal sem sal, apenas pra tentar chamar o publico feminino, mas no final não passam de outro casal qualquer que não fazem falta na projeção, o Shane só funcionou na primeira cena de fuga e durante todo o filme foi apenas mais um em cena, ele não funcionou como alivio cômico, não funcionou nas cenas de ação ou nas tentativas de cenas romance, e a única função da Tessa era se colocar em perigo durante o filme todo para ser salva pelo pai e o pelo seu namorado peso morto, a relação entre Tessa e Cade não criou vinculo algum, não consegui de forma alguma me importa com eles.

Cade o cientista obcecado não me convenceu em nenhuma cena, seja como cientista bombadão ou herói bombadão, tudo é perdido entre as explosões no decorrer do filme, alias, penso que as explosões atuaram melhor que todo o resto do filme, nem vou comentar da arma-espada que tinha munição infinita e que era do tamanho perfeito para um humano empunhá-la, mesmo sendo uma arma feita para alienígenas. Vale lembrar que o "sócio" do Cade é rapidamente descartado já que dentro da cabine do Optimus (em sua forma de caminhão) não haveria espaço para 4 pessoas e alem do fato que ele seria mais um peso morto, entretanto, não acredito que um caminhão-robô-alienígena não conseguisse aumentar os espaço na cabine para caber mais um.

Chegando ao fim da fita, Optimus parte ao encontro dos seus criadores portando a Semente, e sai voando rumo ao desconhecido, e sai voando, VOANDO, desde quando ele voa mesmo? Deixando na terra um punhado de robôs-adolescentes sem um líder, um novo e poderoso Megatron e uma porrada de sucatas de transformers hi-tech que devem ser usados novamente por Megatron, ou seja, a terra não esta a salvo e se tornará um novo campo de guerra.
O filme deve ter agrado muitos fãs e aos que queria mais do mesmo, só de  uma forma bem pior que os anteriores, mesmo com sua ação frenética com dezenas de explosões e infelizmente na minha opinião nem os Dinossauros-robôs-alienígenas conseguiram salvar o longa, sem dúvida a cena que deveria ser épica, não durou mais do que um piscar de olhos e no fim só foi uma uma cena e nada mais desperdiçando as suas longas 2h40 minutos tornando qualquer expectativa em tédio e marasmo causando quase a minha extinção.